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Japão cogita possível derretimento de um reator de usina nuclear


Central Nuclear de Fukushima Daiichi registrou duas explosões desde sábado
A empresa operadora da usina nuclear de Fukushima Daiichi, Tepco, informou nesta segunda-feira (14) sobre uma possível fusão parcial do núcleo de um dos reatores da usina, após uma queda do nível de água que cobria o combustível nuclear. A empresa também informou que as barras de combustível estão expostas.
A Tokyo Electric Power (Tepco) indicou que as
barras de combustível podem ter entrado em fusão como causa do superaquecimento nesse reator, o de número 2, por uma falha do sistema de refrigeração, segundo a agência de notícias Kyodo, citada pela agência de notícias Efe.
O recinto de confinamento do reator 3 da central nuclear de Fukushima está intacto, informou a Agência Internacional de Energia Atômica (AIEA). A entidade informou que o acidente não apresenta um risco para a saúde.
 O edifício do reator explodiu, mas o recinto de segurança não foi danificado. A sala de controle do reator 3 continua operacional.
No texto, a agência afirma que foi informada sobre os acontecimentos pela Agência de Segurança Nuclear e Industrial do Japão (NISA). No entanto, ainda há preocupações sobre a situação da instalação, descrita como “alarmante” pelo primeiro-ministro do país, Naoto Kan, neste domingo (13).
Ao mesmo tempo, o país enfrenta a dificuldade e os custos de reconstrução. Rodovias e ferrovias, energia e portos foram paralisados em grande parte do nordeste do Japão, e as estimativas dos prejuízos saltaram para até R$ 282,8 bilhões (US$ 170 bilhões).
O mercado de ações do Japão fechou em baixa superior a 6 %, maior queda desde o auge da crise financeira de 2008, e analistas disseram que a economia poderia mesmo voltar à recessão.
Equipes de resgate continuam procurando sobreviventes na região devastada pelo tsunami, ao norte de Tóquio, e tentando ajudar milhões de pessoas que estão sem energia elétrica e água.
O primeiro-ministro Naoto Kan disse se tratar da pior crise no país desde a Segunda Guerra Mundial (1939-1945).



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