Dilma diz que ocupação em área de risco é
regra e afirma que prevenção terá R$ 11 bilhões
A presidente Dilma Rousseff disse nesta quinta-feira (13) após uma reunião com o governador do Rio, Sérgio Cabral (PMDB) e seis ministros, depois de visitar a região serrana do Estado, que foi devastada pelas chuvas, que o momento agora é de resgatar os sobreviventes e amparar essas pessoas, apesar de fazer críticas às ocupações irregulares na região. Ela relatou as imagens que presenciou na região e tambémaproveitou para falar do ex-presidente Lula e disse serão usados R$ 11 bilhões em prevenção. Dilma afirmou que o dinheiro será usado em áreas de risco em todo Brasil, especialmente a região serrana do Rio.
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- Nós vimos regiões em que montanhas se dissolveram sem a presença do homem, sem ocupação irregular, mas vimos também a ocupação em áreas de risco que provocam danos as vidas das pessoas. Estamos agora na fase do resgate, para aliviar, socorrer e amparar essas pessoas. Também vamos entrar num momento de reconstrução. Nós, fizemos o PAC [Programa de Aceleração do Crescimento] em parceria com prefeituras, vou agora defender o [ex] presidente Lula. Temos de tirar das beiras e colocar em locais seguros. As moradias em áreas de risco [no Brasil] são regra, não é a exceção. Agora no PAC 2 investiremos R$ 11 bilhões, especificamente para drenagem e prevenção de deslizamento de encostas.
Dilma reafirmou que a região serrana vive um momento dramático e ressaltou que com uma ação coordenada com o governo do Estado do Rio, prefeituras e ministérios.
- De fato o momento é dramático, é visível o sofrimento das pessoas. O risco é muito grande. Mas quero dizer que vi também grande capacidade de organização do Estado do Rio, combinado com governo federal e prefeitos daquela região. Estamos não só para prestar solidariedade e dizer que somos fraternamente ligados, mas também para ações concretas.
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